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07/04/2025

Rosa-do-deserto e cactos atraem olhares na ExpoLondrina

Por Vitor Ogawa
Os visitantes da ExpoLondrina poderão adquirir exemplares da rosa-do-deserto (Adenium boehmianum) no estande da Flora Takemura, localizado ao lado da pista de hipismo do Parque Ney Braga Eventos. A Flora Takemura está expondo cerca de 100 variedades da planta, que podem ser adquiridas a partir de R$ 10 (muda) até R$200. Talita Rosa, que é uma das representantes da família Takemura no estande, afirma que se o visitante optar pela muda de R$ 10 não há como escolher a cor da flor, mas que essa escolha é possível nas variedades mais caras.  “O que mais temos vendido são as plantas que estão na casa dos R$ 50, que são as plantas premium enxertadas”, destacou. 
A Adenium obesum é cultivada como uma planta doméstica e decorativa em regiões temperadas. A rosa-do-deserto deve ser regada, mas não deve ser mantida em terra ou substratos encharcados e se faz altamente recomendável o uso de substratos de alto poder de drenagem, como por exemplo, substrato de fundo de rio. A rosa-do-deserto deve ser cultivada em vasos e ambientes ensolarados com temperatura mínima de 10 graus. A rosa-do-deserto tem plantios semelhantes aos cactos e como o próprio nome sugere se adapta muito bem a exposições a climas de baixa umidade. “Ela vende muito por exigir pouco cuidado em relação ao trato. Exige bastante adubação como qualquer planta que dá flor. Mas o principal é deixar a planta no sol e regar pouco. Em uma semana com sol escaldante a pessoa deve regar a planta a cada 3 ou 4 dias.”
Talita Rosa ressalta que a Flora Takemura trabalha com a Rosa do Deserto há 20 anos. “São vários anos de exposições e sempre temos novas cores. Foi o Sandro Takemura que trouxe a planta para o Brasil. Hoje ele tem diversas plantas criadas por ele e que são comercializadas para o País todo.” Ela calcula que existem cerca de 200 variedades diferentes de diferentes cores. “Nós só trouxemos 100 delas para o estande devido ao espaço limitado.”
Além da rosa-do-deserto, a novidade do estande para este ano são os cactos coloridos Gymnocalycium Mihanovichii Variegata. Os pequenos cactos não crescem muito, o que os tornam extremamente colecionáveis e próprios para quem quiser essas plantas em casa. “Temos o tradicional, que é verdinho, e também os cactos em diversas cores das variegatas.” 
Crescendo sob o sol escaldante, os cactos tiveram que desenvolver maneiras de se refrescar e economizar água. Para muitas espécies, hastes bulbosas e cristas alternadas são partes críticas deste kit de sobrevivência e são chamadas de costelas. “Quanto mais costelas, mais colecionável e mais rara é a planta.” Talita Rosa explicou que muitas delas têm ausência de pigmento e estariam fadadas ao fracasso se não fossem enxertadas. “Nós enxertamos esses cactos na pitaya. Essas plantas vão do lilás ao branco e também temos o amarelo.”
Foto: Fernando Cremonez
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