Número foi cinco vezes maior do que ano anterior, em que pouco mais de 4 mil pessoas visitaram o espaço
Por Tatiane Pívaro
O Museu da Sociedade Rural do Paraná trouxe novidades para o público durante a 63º edição da ExpoLondrina. Com um acervo dinâmico, os visitantes puderam ter contato com o passado, presente e futuro. Neste ano, o museu contou com duas exposições, a de longa e curta duração. A primeira foi renovada com uma arte em grafite em um painel representando os principais elementos da ExpoLondrina nos mais de 60 anos de feira.
Já a exposição temporária contou com uma história em quadrinhos mostrando toda a cadeia produtiva do setor agropecuário, desde o início da produção de um produto até a chegada ao consumidor final, fazendo referência ao tema da ExpoLondrina 2025, “Você vive o agro do início ao fim do dia”. Além disso, os visitantes também puderam enviar fotografias deles participando da feira de 2010 para trás. O material foi exposto na mostra raízes, conectando o público à ExpoLondrina.
Neste ano, durante a feira, o Museu da Sociedade Rural do Paraná recebeu a visita de 20.574 pessoas. O número representa cinco vezes mais na quantidade de visitantes em relação ao ano anterior, em que 4.150 pessoas visitaram a atração. Rúbia Fernandes, historiadora e gestora do Museu, aponta que o valor expressivo é resultado das ações da organização do evento.
“Esse resultado é devido a um conjunto de ações que a Sociedade Rural do Paraná tomou, uma delas, e acredito que a principal, é a união do Aquário de Londrina com o museu, criando um complexo cultural e educacional aqui dentro da instituição, mas também outros fatores que foram organizados pela equipe de comunicação, como a Rota Premiada, que incentivou o visitante a descobrir novos espaços durante o passeio através da coleta dos selos e também a divulgação do museu não somente durante a Expo que foi bem acentuada, mas também no decorrer do ano”, explicou a historiadora.
As visitas ao Museu da SRP durante a ExpoLondrina 2025 foram realizadas por visitantes de mais de 100 municípios, provenientes dos estados do Amazonas (AM), Maranhão (MA), Tocantins (TO), Distrito Federal (DF), Bahia (BA), Paraíba (PB), Pernambuco (PE), Minas Gerais (MG), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Mato Grosso (MT), Paraná (PR), Santa Catarina (SC) e Rio Grande do Sul (RS).
Além disso, reafirmando sua característica de evento internacional, também passaram pelo espaço visitantes do exterior, vindo de países como Reino Unido, África do Sul, Camarões, Venezuela, México e Estados Unidos da América (EUA).
Mesmo participando todos os anos da feira, muitas pessoas conheceram o museu pela primeira vez nesta edição da exposição. É o caso da Marília Gabriela Domingos. A psicóloga ficou encantada com o painel de folders das edições anteriores da Expo. “Eu gostei, achei legal ver as coisas antigas, as placas de exposições anteriores, a história é bem interessante, dá para sentir como era antes e como as coisas mudaram”, explicou a psicóloga.
Marcia Vieira de Lima, técnica de enfermagem, também visitou o espaço pela primeira vez. “Eu gostei, achei interessante, tem bastante coisa que remete ao passado”, disse a profissional da saúde. Apesar das visitas inéditas, Rúbia Fernandes explica que muitas pessoas voltaram ao espaço para conferir o novo acervo.
“Recebemos muitos visitantes esse ano que já havia visitado o museu no ano de 2024 e voltaram para ver quais eram as novidades de 2025 e também professores e educandos que participaram do projeto trilha rural no ano passado e vieram no museu especialmente para verem qual era a nossa programação, então acredito que os visitantes quando descobrem o museu eles voltam para ver o que temos de novo e especial na programação atrelada a Expo”, concluiu a gestora.
Fotos: Henrique Campinha