Por Mariana Guerin
Passear pelo Parque Ney Braga Eventos durante a ExpoLondrina é se deparar com uma infinidade de rostos sorridentes em busca de diversão: jovens casais passeando de mãos dadas, idosos tomando um cafezinho na padaria, pais empurrando carrinhos com bebês curiosos, mães fazendo fotos das crianças brincando com os bois, amigos reunidos nos restaurantes à espera dos shows na arena, famílias inteiras aproveitando as horinhas de lazer para ser feliz.
Visitar a ExpoLondrina é tradição para muitos londrinenses e para moradores de cidades vizinhas como Tamarana, de onde é a família do auxiliar de serviços gerais Felipe Bonin Silva. Ele e a esposa Tainara Eduarda Pires Silva trouxeram as filhas Agatha Mirela, de 5 anos, e Lara Victoria, 3, para passear na Expo na tarde de sábado (12). O irmão de Tainara, Natan Felipe, de 8 anos, também veio passear com a família.
“Sempre que tem exposição a gente traz as crianças para ver tudo o que tem no parque. E no final de semana, quando a gente tem chance, a gente vê a montaria da molecada”, diz Felipe, sobre o rodeio. Pela primeira vez visitando a ExpoLondrina, o pequeno Natan gostou da roda gigante. Ele e as pequenas Agatha e Lara acharam a Expo “bem legal”.
A professora de dança Maria Fernanda Yukari Izu se apresentou no Palco Sunset com a escola Gestos Balé e aproveitou que estava no parque para passear com o namorado, o estudante Alberto Kenzo Dias Omura. Eles gostam de ver os animais.
“Eu venho na exposição desde que eu era pequenininha. Minha família sempre gostou de vir. Tanto a família do meu pai quanto a da minha mãe é de Assaí, onde eles têm sítio, então para eles sempre foi muito legal vim ver os tratores e as novidades do agronegócio. Eu sempre gostei dos brinquedos”, conta Maria Fernanda.
Ela adorou o Palco Sunset. “Eu acho legal que agora tem um espaço mais cultural na exposição. Antes era mais agropecuária, agora vejo que tem muito mais diversidade”, opina a bailarina, que frequenta a ExpoLondrina todo ano. “A gente sempre vem no horário do almoço e fica até de noite.” É a segunda vez do namorado dela na ExpoLondrina. “Eu vim no ano passado por causa dela e esse ano também. Venho para acompanhá-la, mas eu gosto muito de ver os animais. Meus preferidos são os bois”, comenta Alberto Omura.
O casal Thelma Muller Martinelli e Milson Martinelli vem todo ano de Cambé para ver as novidades da ExpoLondrina. Ele é dono de uma agência de propaganda na cidade vizinha e sempre visita os clientes que estão expondo na feira. “Se não me engano eu vim à primeira ExpoLondrina, quando eu tinha uns 12 ou 13 anos”, recorda Thelma, que também participou do primeiro concurso da Rainha da Exposição. “Eu ia fazer 18 anos, hoje estou com 74”, lembra com emoção.
Neste sábado, o casal iria almoçar antes de passear pelo parque todo. “Gostamos de ver tudo, as máquinas agrícolas, os carros, a Fazendinha, todas as novidades. Cada ano tem coisa diferente e a gente visita tudo. A gente vem para passear, para comer, para curtir”, assinala Milson, destacando a programação de shows. “O público prestigia muito. E os shows são bons mesmo. Sempre acho ótimo o rodeio também.”
As amigas Giovana Babugia, analista financeira, e Patrícia Almeida, professora universitária, juntaram os filhos Bernardo, de 9 anos, e Pérola, de 6, em frente à pista central do parque para registrar o passeio. A mãe de Giovana, a empresária Marisa Babugia, completava o quinteto animado. É a primeira vez que as duas famílias visitam juntas a ExpoLondrina.
“É a segunda vez que eu venho. A gente já foi na montanha-russa, agora a gente vai comer, depois vamos no aquário e na roda gigante”, diz Bernardo, que adorou conhecer os cavalos.
Pérola vem todos os anos e seu passeio favorito é visitar o parque de diversões. “Gostei dos porquinhos, mas coitada da porquinha dando de mamar para tantos filhotinhos”, conta a pequena. “Desde criança meu pai me trazia e agora eu trago ela”, ressalta Patrícia.
“Muita opção, muita coisa diferente de comida, de lazer, tipos de bicho. Antigamente, quando a gente vinha, era mais parquinho, os bois e poucas opções de alimentação”, comenta a professora universitária.
A tradição familiar também passou de Marisa para Giovana e para Bernardo. “Eu sempre vim. Eu trazia ela quando criança, já faz 20 anos, agora estou trazendo o neto. Ano passado e ano retrasado, eu estava como expositora aqui na ExpoPet. Esse ano nós viemos só para passear”, declara Marisa. “Eu sou da farra. Desde criança eu queria vir no Camarote Brahma, agora eu venho. Eu gostava das festas, agora eu gosto mais ainda. Põe uma balada de novo aqui dentro para eu ficar até de manhã”, brinca Giovana.
Fotografia: Ricardo Chicarelli